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CARTA AWARE

Compartilhamos os destaques da nossa CARTA MENSAL AWARE ref. março/2025.

No arquivo completo anexo, encontrará nossa análise mensal.

 

Internacional

  • O Liberation Day foi escolhido como data simbólica por Trump para dar início à política de tarifas recíprocas, enquanto o tarifaço de 25% sobre carros importados e a taxação sobre compradores de petróleo venezuelano aumentaram as tensões globais.
  • A China reagiu às tarifas americanas com novas medidas sobre produtos agrícolas dos EUA. Internamente, o país anunciou um fundo bilionário para IA e reforçou estímulos monetários, mas os dados comerciais seguiram fracos.
  • A Europa respirou com o adiamento das tarifas americanas, mas segue em alerta. O BCE manteve os juros e reforçou tom cauteloso. A inflação na Alemanha caiu para 2,3%, na Itália para 1,9% e na França ficou estável em 0,8%.

 

Brasil

  • O Copom elevou a Selic em 1 ponto, para 14,25%, reforçando o tom duro diante da inflação ainda resistente. O IPCA-15 de fevereiro avançou 1,23% e a expectativa de taxa terminal acima de 15% ganhou força.
  • O dólar teve forte valorização do real, caindo 3,56% e fechando o mês a R$ 5,70, influenciado por fluxo estrangeiro e cenário externo mais favorável.
  • O mercado segue atento aos desdobramentos fiscais, após o governo sinalizar flexibilização de metas. A dívida bruta subiu para 76,2% do PIB.

 

Bolsas | Juros & Câmbio

  • O Ibovespa subiu 6,08% no mês, impulsionado por fluxo estrangeiro, valorização das commodities e queda do dólar.
  • No exterior, os juros dos Treasuries caíram no fim do mês com o aumento da aversão ao risco e expectativas de corte pelo Fed, apesar da manutenção da taxa entre 4,25%–4,50%.
  • A curva de juros brasileira oscilou, mas fechou em queda nas pontas longas com a reprecificação do cenário global.

 

Perspectivas

  • No Brasil, o debate fiscal seguirá no centro das atenções, enquanto os sinais de desaceleração global podem aliviar a pressão sobre a Selic no médio prazo.
  • O comércio internacional deve seguir pressionado pelo avanço do protecionismo americano. A resposta de China e Europa será decisiva para o cenário nos próximos meses.

 

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Atenciosamente,

Equipe Aware Investments

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