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CARTA AWARE

Compartilhamos os destaques da nossa CARTA MENSAL AWARE ref. agosto/2025.

No arquivo completo anexo, encontrará nossa análise mensal. 

Internacional

  • EUA: PIB revisado surpreendeu positivamente; PCE segue resiliente, mantendo inflação em alta; Fed sinalizou cortes em Jackson Hole, mas com perda de autonomia diante de pressões políticas. Bolsas renovaram máximas, sustentadas por earnings fortes (80% acima das estimativas);
  • Europa: Zona do euro cresceu apenas 0,1%. Alemanha em retração, PMI industrial < 50 e desemprego em alta; França fragilizada por dilemas fiscais. Espanha e Portugal mostraram resiliência. Risco crescente de fragilidade fiscal no bloco;
  • China/Japão/Índia: China revisou PIB para 4,7% em 2025, apoiada por estímulos e exportações; PMI de serviços em alta. Japão com PIB acima do esperado e inflação ainda acima da meta, pressionando o BoJ. Índia acelerou 7,8% no 1º tri fiscal, inflação em queda e aproximação com a China diante das tarifas americanas.;
  • América Latina: Argentina instável: PIB -0,7% em junho, intervenção no câmbio e escândalos políticos corroendo confiança, mesmo com avanço técnico no programa com o FMI.

Brasil

  • Atividade: PIB 2T25 cresceu 0,4% t/t, consumo resiliente mas investimentos mais fracos; agro perdeu fôlego. Projeções: 2,3% (2025) e 1,5% (2026).
  • Inflação & Juros: IPCA de agosto registrou deflação (-0,11%), acumulando 5,13% em 12 meses. Selic deve se manter em 15% até 2025, com cortes apenas em 2026 (12,5%).
  • Fiscal: Déficit primário de R$ 18,5 bi em julho; superávit em 12m caiu para 0,1% do PIB. Dívida bruta em 77,1% do PIB.
  • Eventos: tarifas de 50% dos EUA sobre carnes e café impactam exportações, mas real se valorizou 3% no mês, atenuando riscos.

 Bolsas | Juros & Câmbio

  • Bolsas globais: S&P 500 +1,9% (máximas históricas), Nasdaq +2,5%; Europa e Ásia em alta com estímulos chineses e inflação controlada.
  • Brasil: Ibovespa +6,3%, recorde acima de 142 mil pontos; fluxo estrangeiro positivo e real valorizado (+3%).
  • Juros: curva local fechou nos curtos e médios; longos abriram (10 anos em ~14,6%), refletindo risco fiscal.
  • Câmbio: dólar -3% frente ao real (R$ 5,44); DXY recuou, ouro valorizou com busca por proteção.

 Perspectivas

  • EUA: expectativa de cortes ainda em 2025, mas Fed fragilizado politicamente exige cautela em Treasuries longos.
  • Europa: fragilidade estrutural persiste; oportunidades apenas em setores defensivos e países periféricos.
  • Brasil: sinais de moderação, mas risco fiscal e Selic elevada limitam estímulos; renda fixa segue atrativa, com cautela em vértices longos.
  • Mercados: agosto trouxe recuperação dos ativos de risco; recomendação é manter portfólios equilibrados, com diversificação global e postura seletiva/defensiva no Brasil.

 

Gostaríamos de nos colocar à disposição para comentar sobre nossa estratégia.

Estamos à disposição!

Atenciosamente,

Equipe Aware Investments

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