Compartilhamos os destaques da nossa CARTA MENSAL AWARE ref. junho/2025.
No arquivo completo anexo, encontrará nossa análise mensal.
Internacional
- No centro de comando de Washington, o Fed manteve as taxas entre 4,25% e 4,5%, a quarta manutenção seguida, num movimento cauteloso em que, embora sinalize cortes para mais adiante.
- A inflação da zona do euro terminou cravada em 2%, exatamente na meta do BCE, e discursos de autoridades monetárias sinalizam flexibilidade absoluta.
- Na China, o PMI oficial da indústria caiu para 49,7 em junho, refletindo níveis ainda contráteis, mas apontando estabilidade em relação a maio..
- No Japão, a indústria voltou a crescer, com o PMI subindo para 50,4 pontos, o primeiro resultado acima dos 50 em 11 meses.
- A economia na Argentina vem dando mostras de recuperação mais vigorosa do que o previsto, impulsionada pela suspensão dos controles cambiais promulgada anteriormente.
Brasil
- A reunião do Copom foi um dos principais destaques do mês. Decidiu-se elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, levando-a para 15% ao ano.
- O IPCA registrou alta de 0,26%, mostrando desaceleração em relação ao mês anterior e acumulando 5,32% em 12 meses.
- No campo fiscal, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 33,7 bilhões.
- O debate sobre o IOF ganhou destaque, com o Congresso revertendo os aumentos de alíquotas promovidos pelo governo, em resposta à pressão do setor privado e preocupações com o impacto sobre a atividade econômica.
Bolsas | Juros & Câmbio
- No Brasil, o mês foi marcado por movimentos distintos na curva de juros futuros, que apresentou abertura nos vencimentos curtos, refletindo a expectativa de manutenção da taxa em patamar elevado até o fim de 2025.
- O Ibovespa teve bom desempenho, com alta de 1,3%, impulsionado pela valorização do real, queda nas taxas de juros futuras e ingresso de capital estrangeiro.
- O dólar encerrou junho cotado a R$ 5,43, acumulando queda de 4,99%. .
Perspectivas
- Junho consolidou um cenário mais construtivo para os mercados, com destaque para o fortalecimento do apetite por ativos de risco.
- A economia americana entrou no verão com sinais de enfraquecimento, com o PIB recuando 0,5% no primeiro trimestre e desaceleração no consumo e investimentos
- O primeiro semestre de 2025 trouxe um ambiente especialmente favorável para os mercados emergentes, com destaque para o Brasil, que se beneficiou da valorização do real, queda nas taxas de juros futuras e forte ingresso de capital estrangeiro.
Gostaríamos de nos colocar à disposição para comentar sobre nossa estratégia.
Estamos à disposição!
Equipe Aware Investments