Compartilhamos os destaques da nossa CARTA MENSAL AWARE ref. novembro/2025.
No arquivo completo anexo, encontrará nossa análise mensal.
Internacional
- EUA: o mês foi marcado por maior incerteza comercial (tarifas “recíprocas” e anúncio de tarifa de 25% para carros importados, além de medidas envolvendo países que importam petróleo/gás venezuelano) e por dados mistos de atividade/emprego; o Fed também apareceu mais “dividido” sobre cortes em dezembro, elevando a volatilidade.
- Europa: apesar de projeções melhores, a região voltou a conviver com inflação acelerando em novembro, desemprego subindo e PMI industrial fraco (Alemanha especialmente), enquanto o BCE manteve postura cautelosa; no Reino Unido, crescimento decepcionou, mas reacendeu-se a discussão de corte pelo BoE em dezembro.
- China e Japão: a China segue com crescimento “misto” (serviços com expansão mais fraca e consumo ainda frágil), enquanto o Japão registrou contração do PIB e entrou no radar por possível normalização de juros pelo BoJ.
- América Latina: no Chile, dados econômicos vieram razoáveis, mas com calendário eleitoral polarizado e impacto em expectativas; na Argentina, o quadro segue sensível, apesar de alívio pontual e sinais mistos.
Brasil
- O IPCA-15 apontou inflação em ~4,9% em 12 meses, com composição melhor; expectativas do Focus melhoraram marginalmente, mas seguem cautelosas.
- Atividade com sinais mistos: desaceleração mais clara em segmentos sensíveis ao crédito, com serviços mais resilientes; mercado de trabalho ainda robusto, mas com moderação (CAGED).
- Na política monetária, o consenso continuou indicando Selic em 15,0% até o fim de 2025, com flexibilização gradual em 2026 condicionada à inflação e ao fiscal.
Bolsas | Juros & Câmbio
- Juros globais: TIPS de 10 anos em ~2,3%–2,4% e Treasury 10 anos perto de 4,05%; dólar firme e postura global mais cautelosa.
- Câmbio: real relativamente estável; USD ~R$ 5,35 no fechamento do mês.
- Bolsas (novembro/2025): Ibovespa 159.072 (+6,35%); S&P 500 6.849 (+0,13%); Nasdaq 25.858 (-1,51%); Euro Stoxx 50 5.668 (+0,11%); Shanghai 3.888 (-1,67%).
- O destaque do mês ficou com o Brasil, com o Ibovespa renovando máximas, enquanto EUA tiveram performance mais contida e maior volatilidade em tecnologia.
Perspectivas
- Global: crescimento moderado e assimétrico, com desaceleração mais clara (sem recessão generalizada) e impulsos fiscais ainda relevantes, sobretudo em EUA/Europa para 2026.
- Brasil: espaço para um ciclo de queda de juros mais consistente a partir do 2º tri/2026, desde que as expectativas continuem melhorando e sem novo impulso fiscal relevante; o fiscal segue como principal risco.
- Mercados: tendência de maior seletividade setorial; no Brasil, valuations seguem descontados, enquanto o patamar de juros sustenta oportunidades em renda fixa e pode destravar valor adicional se o cenário permitir.
- Gostaríamos de nos colocar à disposição para comentar sobre nossa estratégia.
Acesse nosso site e nossas redes sociais através dos ícones abaixo e conheça mais sobre nossos produtos serviços.
Estamos à disposição!
Atenciosamente,
Equipe Aware Investments